O
custo no novo telescópio também representa outro empecilho. O projeto
foi estimado inicialmente em US$ 3,5 bilhões, mas já foi recalculado
diversas vezes e, atualmente, está estimado em US$ 8,8 bilhões. Além
disso, o James Webb deveria ser lançado em junho de 2013, logo após o
encerramento da vida útil do Hubble, mas cortes de verba da Nasa e a
crise econômica mundial adiaram o lançamento.
Mesmo com
tantos problemas, a Nasa matem o plano de lançar o novo telescópio em
2018 a bordo do foguete europeu Ariane 5 ECA, o maior transportador
espacial do mundo, com capacidade de carregar mais de 10 toneladas. A
agência espacial européia também terá participação de 15% no projeto, a
mesma quantia que ela tinha com o Hubble.
Além da
distância, do tamanho e da forma, a principal diferença entre o James
Webb e o Hubble é o jeito de observar o Universo. Enquanto o Hubble
enxerga as luzes ultravioletas e as visíveis ao olho humano, o Webb verá
em luz infravermelha, o que lhe permitira enxergar os objetos mais
distantes no Universo e ter imagens das primeiras galáxias formadas,
assim como estudar os planetas que rodeiam estrelas distantes.
Com
isto, os cientistas esperam começar a resolver alguns dos muitos
mistérios do Universo, tais como a origem do cosmos, os processos
iniciais do nascimento das estrelas, a formação dos exoplanetas e a real
natureza das misteriosas matéria e energia escura.
Fonte:
Nasa