terça-feira, 20 de setembro de 2011
Rock in Rio AE
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Com ouro de Murer
Com ouro de Murer no Mundial, mulheres chegam como protagonistas em Guadalajara
Marilson
Gomes dos Santos, Maurren Maggi, Fabiana Murer, Lucimara Silvestre, Ana
Cláudia Lemos e Simone Alves de Melo são as esperanças de medalha no
México
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Marilson
Gomes dos Santos, Bruno Lins, Maurren Maggi, Fabiana Murer, Lucimara
Silvestre, Ana Cláudia Lemos e Simone Alves de Melo são as esperanças de
medalha para o atletismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de
Guadalajara
. Pelos nomes, dá para saber que houve uma inversão nos
principais atletas do esporte no país: hoje, as mulheres estão à frente
dos homens no primeiro escalão.
Atual campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi já disse que o Pan é sua prioridade em 2011; no Mundial de Daegu, ela ficou sem medalhas. Já Fabiana Murer tem competido na Europa e conseguido resultados expressivos no salto com vara. Na Coreia do Sul, ela consagrou-se com o título ao superar na final até a recordista Yelena Isinbayeva.
No Troféu Brasil disputado em São Paulo no começo de agosto, Ana Cláudia Lemos conquistou os 100 e os 200 metros rasos com tempos fortes; já Simone Alves quebrou o recorde sul-americano dos 10 mil metros, sendo que havia baixado a marca dos 5 mil metros em maio deste ano.
Depois de dois anos parada por causa da suspensão por doping, Lucimara Silvestre conquistou o ouro no heptatlo, cujo recorde sul-americano ainda lhe pertence.
Enquanto isso, entre os homens, o maratonista Marilson Gomes dos Santos aparece com destaque, ainda que não em sua principal prova: ele correrá os 10 mil metros no México. No salto triplo, Jadel Gregório, que já chegou a saltar 17,90m em 2007, tenta se livrar das lesões e não tem presença garantida no Pan. Em seu lugar, surge Jefferson Sabino, com a melhor marca da carreira em 17,22m.
Técnicos, atletas e ex-esportistas divergem quando analisam o porquê da maior presença feminina entre os principais nomes do atletismo em vez dos atletas masculinos.
"No meu caso, tento treinar o melhor possível, de igual para igual com os meninos. Eles que me empurram para estar bem", afirmou Maurren Maggi, 35 anos, campeão Pan-Americana em 1999 e 2007. "As meninas estão acreditando mais nelas. A gente tenta conquistar nosso espaço".
"As mulheres estão se destacando nas provas de meio fundo, no campo. Os brasileiros estão aí, trabalhando muito. É relativo falar de ano feminino", analisou Hudson de Souza, recordista sul-americano dos 1.500 metros. "É a fase. É a idade também, não tem muita gente da mesma idade competindo. Jadel, quando foi bem, tinha 26 anos. Dá uma oscilada muito grande. No feminino está numa idade boa".
"É o momento das mulheres. Tem gente trabalhando desde o começo, como o Elson, que trabalha desde que a Fabiana tinha 13 anos. A Maurren está aí há vários anos. A Simone quebrou o recorde dos 10 mil. Mas não é o ano da mulher por causa de duas, três meninas. No futebol feminino é a mesma coisa: nós temos as melhores jogadoras do mundo, mas não temos uma liga nacional", analisou o ex-atleta Joaquim Cruz.
"Antigamente, elas não tinham um trabalho profissional. Enquanto isso, os homens já estão no limite", disse Dino de Aguiar Cintra, técnico de Lucimara Silvestre. A questão dos treinos também foi citada por Claudinei Quirino.
"Para mim, é uma grande e grata surpresa. Deve ser a época. No atletismo, a gente tinha perdido muitas mulheres. É um esporte difícil para você treinar, o sol, a mulherada muito vaidosa, pegar peso. Deu o contrário, agora elas começaram a se destacar. É o momento do atletismo. Mas não pode deixar tudo nas costas das mulheres", afirmou o medalhista olímpico em 2000.
Companheiro de Claudinei nos Jogos de Sidney, André Domingos acredita que as mulheres não estão surpreendendo tanto assim. "Elas já estavam em ascensão mesmo. A Lucimara, por exemplo, voltou em grande estilo", afirmou o medalhista olímpico, lembrando o caso de doping da heptatleta.
Para o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, o nível do atletismo feminino é diferente do masculino. "O número de atletas disputando as primeiras posições no masculino é maior do que o feminino. Mas isso não vem tirar o mérito do feminino: o importante é que elas se enquadram em nível mundial, é uma evolução dos tempos. Tomara que apareçam mais atletas. Temos grandes promessas no masculino".
Pré-Olímpico de Basquete
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Atual campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi já disse que o Pan é sua prioridade em 2011; no Mundial de Daegu, ela ficou sem medalhas. Já Fabiana Murer tem competido na Europa e conseguido resultados expressivos no salto com vara. Na Coreia do Sul, ela consagrou-se com o título ao superar na final até a recordista Yelena Isinbayeva.
No Troféu Brasil disputado em São Paulo no começo de agosto, Ana Cláudia Lemos conquistou os 100 e os 200 metros rasos com tempos fortes; já Simone Alves quebrou o recorde sul-americano dos 10 mil metros, sendo que havia baixado a marca dos 5 mil metros em maio deste ano.
Depois de dois anos parada por causa da suspensão por doping, Lucimara Silvestre conquistou o ouro no heptatlo, cujo recorde sul-americano ainda lhe pertence.
Enquanto isso, entre os homens, o maratonista Marilson Gomes dos Santos aparece com destaque, ainda que não em sua principal prova: ele correrá os 10 mil metros no México. No salto triplo, Jadel Gregório, que já chegou a saltar 17,90m em 2007, tenta se livrar das lesões e não tem presença garantida no Pan. Em seu lugar, surge Jefferson Sabino, com a melhor marca da carreira em 17,22m.
Técnicos, atletas e ex-esportistas divergem quando analisam o porquê da maior presença feminina entre os principais nomes do atletismo em vez dos atletas masculinos.
"No meu caso, tento treinar o melhor possível, de igual para igual com os meninos. Eles que me empurram para estar bem", afirmou Maurren Maggi, 35 anos, campeão Pan-Americana em 1999 e 2007. "As meninas estão acreditando mais nelas. A gente tenta conquistar nosso espaço".
"As mulheres estão se destacando nas provas de meio fundo, no campo. Os brasileiros estão aí, trabalhando muito. É relativo falar de ano feminino", analisou Hudson de Souza, recordista sul-americano dos 1.500 metros. "É a fase. É a idade também, não tem muita gente da mesma idade competindo. Jadel, quando foi bem, tinha 26 anos. Dá uma oscilada muito grande. No feminino está numa idade boa".
"É o momento das mulheres. Tem gente trabalhando desde o começo, como o Elson, que trabalha desde que a Fabiana tinha 13 anos. A Maurren está aí há vários anos. A Simone quebrou o recorde dos 10 mil. Mas não é o ano da mulher por causa de duas, três meninas. No futebol feminino é a mesma coisa: nós temos as melhores jogadoras do mundo, mas não temos uma liga nacional", analisou o ex-atleta Joaquim Cruz.
"Antigamente, elas não tinham um trabalho profissional. Enquanto isso, os homens já estão no limite", disse Dino de Aguiar Cintra, técnico de Lucimara Silvestre. A questão dos treinos também foi citada por Claudinei Quirino.
"Para mim, é uma grande e grata surpresa. Deve ser a época. No atletismo, a gente tinha perdido muitas mulheres. É um esporte difícil para você treinar, o sol, a mulherada muito vaidosa, pegar peso. Deu o contrário, agora elas começaram a se destacar. É o momento do atletismo. Mas não pode deixar tudo nas costas das mulheres", afirmou o medalhista olímpico em 2000.
Companheiro de Claudinei nos Jogos de Sidney, André Domingos acredita que as mulheres não estão surpreendendo tanto assim. "Elas já estavam em ascensão mesmo. A Lucimara, por exemplo, voltou em grande estilo", afirmou o medalhista olímpico, lembrando o caso de doping da heptatleta.
Para o ex-maratonista Vanderlei Cordeiro de Lima, o nível do atletismo feminino é diferente do masculino. "O número de atletas disputando as primeiras posições no masculino é maior do que o feminino. Mas isso não vem tirar o mérito do feminino: o importante é que elas se enquadram em nível mundial, é uma evolução dos tempos. Tomara que apareçam mais atletas. Temos grandes promessas no masculino".
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