sexta-feira, 15 de março de 2013

Melhores e piores empresas para mulheres e minorias trabalharem nos EUA

Atualizado: 13/03/2013 | Por Susan Adams- Forbes Brasil
Melhores e piores empresas para mulheres e minorias trabalharem nos EUA
Pesquisa revela que apenas 19% dos altos executivos no país são do sexo feminino]


ThinkStock



O Citigroup, dono do Citibank, e a farmacêutica Merck são as empresas que mais empregam mulheres, minorias e pessoas com diferentes orientações sexuais, segundo a pesquisa S&P 100, que analisa o mercado norte-americano. Entre as que menos abriram vagas, estão o site de vendas eBay e o grupo de investimentos Berkshire Hathaway. RANKING: Melhores e piores empresas para mulheres e minorias O estudo, feito pela empresa de investimentos Calvert Investments, deu nota máxima, 100, para a Merck e o Citibank. A JP Morgan, outra empresa de investimentos, e a Coca-Cola conseguiram empatar em segundo lugar, com 95 pontos. Outras 11 empresas, como Dell, American Express, McDonald’s e PepsiCo, empataram em terceiro, com 90 pontos. Houve poucos avanços desde a última S&P 100, em 2010. As mulheres tinham, por exemplo, apenas 18% de cargos de gerenciamento nos Estados Unidos. Hoje, têm 19%. “A mudança é muito lenta”, afirma Christine De Groot, analista que escreveu o relatório da empresa. A Calvert Investments usou dez fatores para medir esse progresso. Empresas com duas ou mais mulheres ou minorias entre os cinco executivos mais bem pagos ganharam 10 pontos, por exemplo. Mais 10 pontos para quem tinha três ou mais mulheres ou minorias nos seus conselhos. Empresas que usam uma linguagem específica sobre um desejo de diversidade em suas diretrizes de nomeação da diretoria também ganharam 10 pontos. O resto da pontuação veio de medidas que incluem benefícios como horas flexíveis, assistência à adoção e benefícios para a família e parceiros. E por que a Berkshire Hathaway ficou em último lugar se o seu CEO, Warren Buffett, fala muito sobre a importância de promover mulheres no trabalho? “Não foi possível achar nenhuma evidência de que eles valorizam a diversidade naquela corporação”, afirma Christine. A Berkshire tem duas mulheres no seu conselho de diretores, mas nenhuma entre os executivos mais bem pagos. A empresa não deu nenhuma declaração sobre o resultado da pesquisa, mas tem histórico de não participar desse tipo de medição. Na verdade, apenas 41% das empresas responderam. Os dados foram obtidos por meio de sites e outros estudos. Apesar do avanço lento das mulheres e minorias, existem algumas notícias boas no relatório. Segundo Christine, mais empresas estão oferecendo políticas amplas para acolher os funcionários GLBT e um número crescente de empresas, 33 na lista, apoiam uma proposta de lei contra a discriminação sexual. No entanto, veja a seguir alguns dados deprimentes sobre a situação das mulheres e das minorias nos Estados Unidos: Mesmo que as mulheres sejam tão contratadas quanto os homens, 56% das empresas do estudo não têm mulheres ou minorias entre os principais cargos executivos. Mulheres têm apenas 19% dos cargos em conselhos e 8% entre os maiores executivos. Mesmo que 98 empresas tenham diretoras e 86, minoria entre os diretores, apenas 37 têm mulheres da minoria nos seus conselhos. Nas empresas que estão nos últimos lugares, segundo Christine, “a diversidade é tão carente e em tantas áreas que é necessário que haja uma revisão completa de seus programas corporativos sobre o assunto”.

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